domingo, 5 de março de 2017

Despir


Despir a alma
Desnudar a face
Abrir o coração

Deixar ir o que fere
Abandonar velhos hábitos 
Já esquecidos do seu porquê

Lavar a alma
Energias beijando a face
Entrando pelos poros
Esparramando pela alma

Abrindo espaço 
Novas energias
Florescimento 
Vibração 
Vida

Plenitude
Gratidão
Amor...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Turbilhão

Ilha do Mel - fev/2014
Turbilhão das ondas
movimento constante
vai e vem, vem e vai
desconstrói, derruba
caos, medo
processo, reconstrução
o novo surge
desapego, desalinho...
Um novo dia
sol que brilha,
recomeço...
Olhar distinto,
ver as formas,
"ver" dentro...







quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Liberdade


  Foto: Rita Delconte
 
Ilha do Mel out/2014



Respirar a luz do sol
A energia do mar
A brisa purificadora
Alma de passarinho, asas pra voar 
Flutuar sobre as águas salgadas
Mergulhar os pés na areia
Beber água pura da bica 
Purificar e conectar
Alma ansiosa
Coração acelerado 
Mente em paz








    

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Elementais...


Fotografia: Rita Delconte
Balneário Camboriú 17/03/2013




Conexão, interdependência,
energia, vibração,
faço parte,
sou o todo,
somos as partes...



Nostalgia...

Barcos, gaivotas,ondas, ventos,
murmúrio silencioso
como meu coração,
clama; saudade, ausência,
um quê, nostalgia,
me levem com vocês,
aí é meu lugar...

Fotografia: Rita Delconte
Balneário Camboriú 17/03/2013



terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Paredes...


Parque Barigui 05/2012
Fotografia: Rita Delconte



 “os ouvidos têm paredes”
os ouvidos, os olhos, as almas...
paredes que impedem ver, ouvir e sentir, 
encolhidos no medo e na solidão...

domingo, 20 de janeiro de 2013

Luz


Viver e Conviver - Grupo Constelação Familiar - 12/12
Fotografia: Paulo Matos

Energia em forma de luz
vibrando, pulsando,
contagiando outras pequenas luzes
formando juntos uma única;
seres em busca de sua essência
iluminados, iluminando...

Voandanças


Parque Tanguá - 01/13
Fotografia: Rita Delconte




Manhã silenciosa no parque
sem burburinho
de humanos visitantes
a ave apenas observa
repousando fatigada
da voandança diária

Coração



Largo da Ordem - 01/13
Fotografia: Rita Delconte
Pobre coração...
enlameado de dor e vis emoções...
solidão, abandono, desesperança
onde está o amor?
amor próprio, amor irmão, amor amigo,
a essência que está além...
além do que os olhos podem ver...
amor que somente a alma pode sentir,
prerscrutar, intuir...
Só uma cachoeira de luz
pra lavar, limpar, abrir...
florescer o coração...
pulsando no ritmo da vida
que flui na respiração
dentro, fora, dentro, fora...
  A M O R ....


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Sobre príncipes e princesas e sapos...e, bruxas...

Nas estórias que nos contavam na infância, príncipes sempre são lindos, fortes, corajosos e românticos salvadores de donzelas em perigo... já as princesas são belas, delicadas e frágeis, necessitam de seu salvador, o príncipe... 
Os sapos são príncipes enfeitiçados pelas bruxas malvadas, ah essas bruxas sempre à espreita!!!!!
As bruxas, preconceitos, regras, cotidiano que nos acomoda na rotina, suscitam raiva, presos mas ao mesmo tempo acomodam no conforto, segurança, solidez... 
Os sapos, ah os sapos... ou será príncipes encantados, ao fazerem parte do nosso dia-a-dia passamos a conhecer seus defeitos, perdem o encanto, o romantismo, aprendemos a conviver com eles... no entanto continuamos a procurar pelo príncipe no cavalo branco... e ele, pela donzela a ser salva...
Já não precisamos mais ser salvas, - isso sabemos fazer bem sozinhas - precisamos é de alguém que ajude a nos perder... explorar, desbravar, nos dê a liberdade de ir e vir: se posso ir, desejo ficar...
Príncipes, qual sua incumbência e missão hoje? não mais salvar a donzela que definitivamente NÃO ESTÁ EM PERIGO, mas compreender seu "ir e vir", os anseios da sua alma, os devaneios do seu coração, os desejos do seu corpo... seu COMPANHEIRO... parceiro nas descobertas, instigador nas buscas, co-criador da Princesa, pra salvá-la da rotina, da mesmice, do "tudo igual" todo dia...

Ah, essa princesa eu quero ser... quer ser meu príncipe????




quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sentimentos

Parque Estadual de Vila Velha - 07/12
Fotografia: Rita Delconte


Cipós, galhos, espinhos,
retorcidos como meus sentimentos
ressequidos, esmagados
mas ainda a esperança
de encontrar um broto,
verdinho, florescendo,
crescendo, tomando conta
transformando, expandindo
trazendo cores e flores
contagiando tudo em volta;
vibrações e sinergias
corações e alegrias...


domingo, 23 de setembro de 2012

Pat Pimentinha

Instituto História Viva - 09/12
Fotografia: Thiago Domingos
Pat Pimentinha é uma garota sapeca e risonha. 
Ela tem um imenso sorriso, olhos de jabuticaba, cabelos cor de fogo e adora vestir roupas coloridas... 
Ela nasceu em uma cidade chamada RUBIPEA. Lá ela vivia com os pais e muitos irmãos. Ela, como filha mais velha tinha que ajudar a cuidar dos pequenos. 
Teve uma infância feliz; pobre mas feliz, os pais não tinham muito tempo nem paciência, trabalhavam demais (eram muitos filhos pra alimentar). Moravam num sítio e junto com os irmãos se divertia muito... brincavam, brincavam, brincavam... não essas brincadeiras de toda criança: esconde esconde, rela, queima, não.... 
Como moravam num sítio as brincadeiras eram diferentes e muito mais divertidas: correr das vacas no pasto, provocar o carneiro de chifres enormes só pra vê-lo bufando, subir nas árvores e escorregar pelos galhos até o chão, fazer fogueira a noite e correr com os gravetos acesos nas mãos soltando faíscas quentes pra todo lado, agitar um bambu próximo da figueira onde moravam os morcegos pra deixa-los zonzos e sem rumo com o zunido...
A menina Pimentinha cresceu, virou uma linda garota e todos os garotos queriam estar perto dela, diziam que ela era linda e muito amorosa, mas ela se achava feia e desengonçada. Estranha mesmo... e se isolava de todos. Não tinha amigos nem namorado. 
Sua companhia eram as borboletas – ah como ela amava a leveza e a liberdade das borboletas – e os livros que ela devorava... se imaginava linda e feliz como as princesas das histórias que lia...
Havia muitos conflitos em sua família, ela se sentia uma estranha lá. Pimentinha pensava diferente, sentia diferente, via diferente... queria conhecer o mundo quando sua família queria que ficasse presa na segurança do lar, queria estudar quando seu pai esperava um casamento com alguém de boa família, queria rir e brincar quando o lema da família era TRABALHO, TRABALHO, TRABALHO. Ela chorava mas obedecia ao pai, pois o amava e não queria contrariá-lo.
Durante muito tempo ela sofreu por ser diferente. Sem entender o porquê, Até que ela conheceu Rose Serelepe, uma bruxinha boa, que com seus poderes logo descobriu o que havia acontecido. 
Quando seus pais a esperavam, a cegonha errou o endereço de entrega e ela, que estava destinada a uma família de FADAS, havia nascido numa família de humanos. 
Pat Pimentinha, uma fadinha, sim senhores, uma FADA!!!!!
Ora, vejam só, claro que ia se sentir diferente, ela ERA diferente.... 
Então, depois desta grande descoberta, ela não podia mais perder tempo; já era crescida, quase independente... foi uma luta, mas conseguiu convencer os pais de que precisava estudar, ir embora... agradeceu a eles e foi PROCURAR SUA TURMA...
Quando Pat pôde finalmente se olhar como realmente era: uma fada linda e com muitos dons, seus poderes afloraram de uma só vez. 
Ela cura com as mãos e com o sorriso que vem direto do coração – ela tem olhos que sorriem (vcs já viram gente, ou fada que ri com os olhos???)...
Tem um poder que vcs nem imaginam.... mas não é o tipo de poder a que as pessoas estão acostumadas, é um poder suave e aconchegante... quentinho como colo de mãe, com cheiro de terra molhada, gosto de broa de fubá, e cor de arco-íris...
Hoje, todos, inclusive sua família, a olham com respeito e admiração pela sua essência de fada curadora e ela não se esconde mais. 
Pat finalmente pode mostrar quem é... pode ser a garota com ar de sapeca e risonha, sempre pronta a cuidar e curar... seja uma unha encravada, uma dor de dente, espinhela caída, até dor de amor Pat Pimentinha cura...
Alguém ai está precisando??????


Instituto História Viva - 09/12
Fotografia: Thiago Domingos
Depois de sua grande descoberta, havia algo a ser feito.
Pat Pimentinha na sua condição de Fada Curadora agora tinha uma grande responsabilidade. Dons existem pra ser exercitados e ela sabia disso.
Saiu de sua pequena cidade RUBIPEA, foi pra um lugar chamado BATICURI, onde teria possibilidades pra estudar e conhecer melhor a si mesma. Além disso, aquela era a cidade das fadas. Então, deixou o pouco que tinha, despediu-se da família e seguiu seu caminho. Muitos a criticaram, não entendiam, porém sua amiga Rose Serelepe a incentivava.
- É isso mesmo, você deve ir, não ouça o que os outros dizem, eles têm medo. E ela, seguiu seu caminho.
Na sua nova morada era preciso trabalhar para seu sustento; era inteligente e dedicada a suas atividades com amor.
Mas logo deparou-se com outras dificuldades. Havia permanecido longos anos em meio a humanos, muitas crenças haviam se formado em seu ser e voltar à sua essência de FADA, era trabalhoso. Afinal, não tinha convivido com seus semelhantes. Não sabia como era ser fada... suas células estavam na vibração dos humanos; precisava de um tempo e algumas experiências para que sua vibração mudasse, ressoando com a energia dos seus encantamentos.
Vou contar um segredo a vocês, nós aprendemos a ser quem somos, nos espelhando nos outros. Pat Pimentinha teve apenas modelos humanos... havia muito a aprender, ou desaprender...
Era meiga e simpática, logo fez amizades; conheceu algumas fadas e descobriu que havia uma famosa escola em que poderia aprimorar seus dons.
Não perdeu tempo, inscreveu-se na Faculdade de artes das Fadas Dharmarte - Caminho para a Verdade Superior, lá aprendia a arte de voar, essências e aromas silvestres, colorterapia, as diferentes composições e indicações de uso do pó de pirilampos (pó feito da luz verde curadora dos vagalumes), telepatia, meditação, teletransporte, percepção extra sensorial, chackras, canto, harpa, violão. Ela amava estudar e conhecer tudo aquilo; o que mais gostava era a IMPOSIÇÃO DE MÃOS.
Elisa Camila era uma das professoras com quem ela mais se identificava. Veio da Itália; uma grande, poderosa e amorosa Fada professora que ensinava tudo o que sabia a Pat e a incentivava nas suas hesitações. Eram tantos poderes aflorando que Pat Pimentinha tinha medo de não dar conta de tudo.
Quando ainda vivia entre os humanos percebia as dores que estes tinham em seu corpo sutil, o que não era percebido pela maioria das pessoas, mas muito importante, pois quando elas não estavam bem, este corpo ficava pesado, trazendo doenças e dores. Raiva, culpa, mágoas, tristezas deixavam-nos negros e pesados como nuvens em dia de temporal.
Como muitos nem acreditavam na existência dele, ficava relegado a segundo plano e as pessoas corriam aos médicos em busca de pílulas milagrosas que nada resolviam.
Ajudar as pessoas a não sofrerem mais as consequências destas dores era o maior desejo de Pimentinha.
- E como fazer isso? Foi a pergunta que ela fez a Elisa Camila.
- Não tenho essa resposta, disse a professora, você a tem. A resposta está em você.
Pimentinha não entendeu. Foi para casa e por mais que se esforçasse não conseguia compreender. Leu todos os livros que encontrou sobre o assunto, perguntou a muitas pessoas, pesquisou no Fagoogle e nada....
Um belo dia estava passeando no parque quando percebeu um homem, sentado próximo do lago com olhar ausente, expressão triste, sozinho, angustiado.
Aproximou-se sem que ele percebesse – não são todas as pessoas que vêem as fadas – e ele estava tão perdido em suas dores que nem se deu conta de que ela estava ali. O coração de Pat Pimentinha ficou triste com o sofrimento daquele ser solitário. Sem pensar, colocou as mãos sobre a cabeça dele, lenta e suavemente... a vibração energética era tamanha que ela sentia o calor e correntes elétricas percorrendo seu corpo. Aos poucos a expressão de Luiz –  Luiz Certinho –  esse era seu nome,  foi suavizando; num instante ele sorria olhando as crianças que corriam atrás de uma bola. Olhou para o céu, esticou os braços e saiu saltitando e cantarolando.
Pimentinha, ah, essa então pulava e tremelicava as asinhas espalhando sem perceber pó de pirilampos pra todo lado; era pura alegria. Aos poucos ela começou a ouvir um barulho diferente do que ouvia sempre: buzinas, gritaria, gente falando coisas ocas, vazias de significado, ou fofocas. Aquietou, apertou o ouvido e o que ouviu a deixou curiosa. Risadas, risadas, risadas... foi ver o que era. Havia um rastro de pó de pirilampo e por onde ele havia caído, as pessoas riam, se abraçavam, olhavam umas pras outras. Ela ficou boquiaberta.
Olhou por alguns instantes aquela cena e teve uma ideia. Verificou seu estoque de pó de pirilampo, voou bem alto, de onde podia ver toda a cidade e começou a semear, soprando aquele pó mágico por sobre os prédios e casas. E por onde ele caía a cena se repetia: a face das pessoas se transformava: os olhos brilhavam, a boca se abria num enorme sorriso até explodir em gargalhadas.
Sem que Pimentinha percebesse, Elisa Camila que observava tudo lhe disse:
- Você encontrou. Dentro de você está a chave para atingir o coração das pessoas e dar a elas o que precisam. É tão simples, você procurou em muitos lugares, mas estava em você o tempo todo. O seu amor incondicional e o desejo de ajudá-los a se curarem fez este milagre.
Duas grossas lágrimas rolavam pelas faces de Pimentinha, finalmente ela entendia.
Se vocês prestarem atenção em noites sem nuvens, verão um brilho diferente no céu. É a Fada Pimentinha em sua incansável missão de espalhar pó de pirilampo em todos os cantos onde haja dor, tristeza, solidão...

*história escrita para apresentação no curso de Contadores de histórias do Instituto História Viva. 


http://www.historiaviva.org.br/


sábado, 22 de setembro de 2012

Casario

Largo da Ordem 08/12
Fotografia: Rita Delconte

Sob o céu azul anil,
 por entre os pedregulhos
e o casario antigo
em passos lentos
o amor cúmplice
se faz
que seja assim
hoje, pois o amanhã, 
ah, dele não sabemos...
e estas paredes
e este chão
que tantas histórias 
viram começar e terminar
assistem a mais uma ...
o que virá? incógnita
então, viva a experiência
neste momento...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Eu...


Ilha do Mel - 01/12
Fotografia: Verônica Miranda



quem sou eu...
uma imagem enevoada ao longe...
uma onda que vai e vem ao sabor dos ventos...
Quem sou eu...
Aceitação...
Desapego...
Gratidão...

Infinito



Ilha do Mel - Encantadas - jan/12
porto para o infinito....
apenas o ponto de partida...

Aridez

Curitiba - R. Visconde de Nacar - 08/12
Fotografia: Rita Delconte



Aridez...
é o sentimento que me toma neste instante...
frio concreto, cinza paisagem; 
secos os galhos sem nada a ofertar: sombra, o aroma das flores, a doçura dos frutos...
aridez gelada e silenciosa... 
e o coração, solitário navegante...
encontrará o que procura?
ou continuará cinza, gelado, 
esperando... esperando...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

FERIADO

Um dia, possivelmente como outro qualquer, céu nublado, sol aparecendo momentaneamente, chuviscos depois de longa estiagem, frio, mais na alma e no coração que no corpo...
Mas não é um dia como outro qualquer, não para mim.
Busco-me e na busca encontro o que não quero ver nem sentir, o que não tenho permissão para sentir nem ver, e dói demais, quero virar o rosto e não olhar, a garganta fecha, as lágrimas vêm; a sensação é de morte e medo.
Quero colo, alguém que me conforte, me ouça, me entenda, me abraçe e me dê o ombro para chorar...
Ao mesmo tempo em que quero ultrapassar tudo isso, poder sorrir, ver todos os dias a beleza nas coisas; vem o medo de não dar conta, de não ser capaz... a vontade de deixar como está; a dor faz avançar. Não sei até quando aguento, nem o que irá acontecer, quem vou encontrar; talvez apenas a mim mesma no espelho da vida...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tempo, ah o tempo

Vivemos em função do trabalho, compromissos, pessoas que disputam nossa atenção...
trabalho, celular, internet... sempre ocupados.
Tão ocupados que não nos imaginamos de "férias", sem ocupações, no ócio... como se estar compromissado o tempo todo fosse uma forma de nos sentirmos "importantes". Quando nos vemos com tempo livre, sem a ocupação cotidiana, não sabemos o que fazer, vem a solidão e a sensação de que não somos ninguém... afinal, somos o que:  mera capacidade produtiva? resolvedores de problemas de outrem?
Ah o mundo capitalista... é preciso produzir, resolver, aparecer, vencer, ganhar, ter, ter, ter...
Quem não se enquadra nestas perspectivas está FORAAAA!!!!!!!!
Excluído, isolado, diferente...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Faces

Ontem, dia do amigo, recebi de uma amiga um feedback pra lá de diferente: "ser humano buscador e encontrador"...
 Tanto busco que um dia encontro, um dia algo especial, outros o que não queria ter encontrado, mas no final  o saldo ainda fica muito positivo: pessoas, aprendizagens e quando estou quase desistindo de buscar algo  novo nas minhas tantas experiências, surge algum desafio pra fazer brilhar os olhos de novo e insuflar a vontade de buscar e conhecer e não parar...
Os momentos de dor não compreendo; me sinto perdida, sozinha muitas vezes; diferente demais da conta, mas isso deve ter algum motivo especial, afinal ser igual é tão sem graça; quem sabe um dia entenderei e aceitarei tudo isso...
Até lá continuo buscando e encontrando...
Encontrei meus filhos e o pai deles, minha mãe... como minhas tarefas de casa terminaram (coisas de minha terapeuta), criei outras.
O xale de tricô que fiz pra ela [mamãe] ficou lindo, agora vamos nos reunir lá na casa da mãe de todas pra trocar talentos, uma irmã ensina tricô de tear, a mãe os recortes nos retalhos, outra o tricô, outra a decoupage, e assim aumentam-se as prendas...
Penso que sou privilegiada e não me dou conta disso; elogios,  pessoas querendo me "passar uma rasteira" é uma competição desnecessária mas recebo como um reconhecimento; um reconhecimento às avessas.
Outro dia ouvi de uma amiga que me viu tricotando enquanto esperava no salão de beleza: nossa, vc é uma mulher tão moderna, tão chique e ainda sabe fazer tricô... tive que rir; ri gostoso pois me vi na fala dela; uma mulher à antiga e ao mesmo tempo atual, moderna; faces de Rtcassia...
E assim vou vivendo, umas dores, uns sorrisos,  carinho de filhos e amigos, altos e baixos, descobrindo a mim mesma nestes picos e vales...

quarta-feira, 17 de março de 2010

O prazer de fotografar


Olho no olho 09/12
Fotografia: Rita Delconte
Ribeirão Claro 10/06
Fotografia: Rita Delconte
moinhos
Ponte Rio Paraná - Guaíra - 10/06
Fotografia: Rita Delconte
mansidão
Adicionar legenda
caminhos

contraste